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sexta-feira, 25 de junho de 2010

POEMA INFINITO ( continua ... )

Mais contribuições para o nosso POEMA INFINITO ( vejam lá no final como está ficando belo !!!! ... ) .
Grata , meu querido poeta Maridásio Martins pela linda nova palavra ( CANTAMARANDO - procurem no DIZIONÁRIO ... ) .

Grata também a Paulinha por mais uma contibuição : ESPALHALMA ( lindo significado ! )

FOCUS 2010

Enorme prazer em anunciar :

Estarei publicando os meus poemas ,pela segunda vez , no livro FOCUS -ANTOLOGIA POÉTICA 2010 .

Serão 7 poemas incluídos nessa coletânea de vários autores editada desde 2005 pela COGITO EDITORA. O lançamento deve acontecer no mês de setembro.

Cada vez mais envolvida nos braços da poesia , sinto a necessidade de compartilhá-la com os meus colegas de mundo ...

Mando mais notícias num outro momento mais próximo ao evento...

MINHA MAIS NOVA CRIA...

Esse nasceu numa apresentação do grupo MUITO BARULHO POR NADA lá no sebo do Porto da Barra .
Fim de tarde, pôr do sol, música e poesia...maravilhoso ! Recomendo a todos assistir a uma apresentação desse grupo...vale a pena !!!!!!! Procurem no blog deles as datas ...

Um dos poetas , ao recitar , começou a introduzir no poema ( lindíssimo !) , no improviso , imagens que lhe arrebatavam o coração...acabou notando uma certa sapatilha...e daí surgiu ...

AS SAPATILHAS DA MULHER AMADA

Certa tarde recitou-me um poeta :
"Amar sem ser amado ? Muito barulho por nada ! "
Muito barulho. Por nada . Muito nada . Pouco tudo.

E o que pedi ? O que pedi ?
Tudo que verdadeiramente pedi
Foi que notasses o calcanhar nas sapatilhas...

Assim como recitou o poeta :
Ah ! O calcanhar nas sapatilhas !
Nada há mais belo, no mundo,
Que o calcanhar na sapatilha da mulher amada !

Certa manhá notastes
O brinco na orelha, a saia vermelha,
O pé na areia, o meu olhar que a tudo notava
Que notava o teu notar.

Ah ! Mas e as sapatilhas ?
Não notastes o preto e branco
O calcanhar, as sapatilhas !
Então compreendi .

E o que fazer ? O que fazer ?
Nada ! Nada a fazer
Se não possuis os olhos
Aqueles que notam
O calcanhar nas sapatilhas...

Então deixe-me ! Deixe-me agora !
Deixe-me em paz ! Deixe-me emfim !
Deixe-me calçar
De volta , deixe-me andar !
Deixe-me a sós ! Deixe-me
Na companhia sublime
Das minhas sapatilhas !